Era uma vez uma ruivinha sardenta que tinha como melhores amigos os seus vizinhos. Dois deles eram irmãos e moravam na casa vizinha do lado direito. Eles eram muito amigos mesmo. Até seus pais eram assim.
O outro amigo morava na casa do outro lado da rua. Juntos, os quatro pintavam e bordavam, mesmo ela sendo a única menina no meio deles.
Foram criados juntos, praticamente. Brincaram, brigaram, choraram, sorriram, cresceram juntos. Tudo de forma muito inocente.
Os anos passaram e a ruivinha sardenta virou uma mocinha sardenta e magrela. Os molequinhos tornaram-se meninos adolescentes, magrelos também. Continuavam amigos, como sempre.
As brincadeiras de criança foram diminuindo e sendo substituídas por jogos como "verdade x consequência".
Em um desses jogos, junto com toda a galera da rua, a sardenta descobriu que havia um interesse particular entre ela e o irmão mais novo que morava na casa vizinha do lado direito. Talvez ela já tivesse olhado pra ele com outros olhos, mas nem havia percebido.
O jogo terminou e todos foram para suas casas, mas a sardenta dava suspiros involuntários, imaginando como seria se os dois ficassem juntos.
Não demorou muito para eles começarem a sentir vergonha de estar frente a frente. Nada havia acontecido, mas era como se estivesse estampado na cara deles e todo mundo risse disso.
Numa outra noite, foram brincar de "pêra, uva, maçã, salada mista"... é, aquela música da Xuxa. E adivinha o que caiu na vez deles? Sim, salada mista. Seria o primeiro beijo dos dois. Todos estavam fazendo aquela bagunça, chamando atenção de quem passava por perto.
Tudo parecia correr bem, mas na hora H, a sardenta amarelou e saiu correndo pra casa. Deixou o pobre menino no vácuo.
Que vergonha ela sentiu. Talvez não fosse o momento certo para os dois. Ela entrou em casa e correu direto pro quarto. Estava passando Chiquititas, uma cena onde o Mosca beijava a Vivi.
O arrependimento bateu e ela pôs na cabeça que não iria perder a próxima oportunidade, se o menino ainda estivesse disposto, né?
O arrependimento bateu e ela pôs na cabeça que não iria perder a próxima oportunidade, se o menino ainda estivesse disposto, né?
Dias depois a oportunidade apareceu, mas conto isso em outro post.
Estou por aqui também:
Hhahaha ao ler passou várias ceninhas pela minha cabeça! Adorei seus textos, e aproveitei e ja me inscrevi aqui *-*
ResponderExcluirBjo
http://bysufarias.blogspot.com.br/
Ahh, Su, você nem imagina quantas cenas eu vi passar diante dos meus olhos enquanto escrevia o texto! rsrs
ExcluirMuito obrigada, ♥
Beijinhos da Aurora
Que texto lindo, Aurora!
ResponderExcluirSeu blog tá cada vez mais lindo.
Eu Rabisco
Uma história fofa sobre oportunidades. As vezes a gente acha que não está pronta para algo, e deixa passar a oportunidade, talvez a gente nunca esteja pronta, então é onde a mágica acontece sair da zona de conforto e arriscar.
ResponderExcluirFiquei querendo saber como a história termina.
Blog Profano Feminino
Pura verdade! Se nunca sairmos da zona de conforto e jogarmos o medo pro lado, podemos acabar perdendo coisas lindas na vida.
ExcluirEm breve conto o que aconteceu, rsrs
Beijinhos da Aurora
Maldade parar assim, hein? Quero ler a continuação logo, haha. Oportunidade - sendo o mais clichê possível - é igual flecha disparada e palavra dita. Mas às vezes ainda dá pra ter segunda chance, tomara que ela tenha.
ResponderExcluirBeijos, Sel | Quinta Gaveta ♥
OWN! Logo posto a continuação.
ExcluirPoucas vezes temos uma segunda change, por isso é bom aproveitar a primeira, rsrs
Beijinhos da Aurora
Adorei o texto *-* super fofo, já quero ler a continuação. Beijão :*
ResponderExcluirObrigada ♥
ExcluirLogo tem continuação por aqui.
Beijinhos da Aurora